(fonte da foto e de dados deste evento: vide aqui
)
Digníssima Diretora Executiva da União Feminina Batista do
Brasil, Professora Lucia Margarida Pereira de Brito;
Digníssima Presidente do Conselho Administrativo do Centro
Integrado de Educação e Missões, Irmã Roseli Martins Xavier Pinto;
Digníssima Diretora Executiva do Centro Integrado de
Educação e Missões, Dr° Maria Bernadete da Silva;
Ilustríssimo Paraninfo da Turma 2014, Professor Odimar Gomes
Junior;
Ilustríssima Coordenadora do Curso de Graduação: Professora
Sarita Montiel Rodrigues Gonçalves;
Ilustríssima Professora Jilza Feitosa de Araújo;
Aos nossos queridos professores;
Nossos familiares;
Nossos amigos;
Nossos Irmãos em Cristo;
Formandos de 2014.
Hoje iremos refletir acerca de três pontos, diferenciando-as,
para que todos possam compreender a nossa alegria de estarmos aqui, neste exato
momento.
A primeira
diferenciação é: Aluno x Estudante.
Um dia li um texto interessante, que mostrava a diferença
entre alunos e estudantes.
No texto dizia que aluno é aquele que está regularmente num
curso, de qualquer nível, duração ou especialidade, com a suposta finalidade de
adquirir conhecimento ou ter direito a um título.
Já o estudante, é um ser autônomo que busca uma nova
competência e pretende exercê-la paro seu benefício e benefício da sociedade.
O aluno recebe. O estudante, busca.
No texto diz que quando o sistema funciona, todos os alunos
tendem a se tornar estudantes. Quando o sistema não funciona, todos os alunos
se divorciam. Com isso cresce o número de alunos, porém diminui o número de
estudantes no meio da massa discente.
Alunos entram e saem de sala de aula em bandos malemolentes,
sentam-se nas carteiras como se fosse o sofá de suas casas, diante de uma TV
aguardando o show a começar. Após 20 minutos, se tanto, vem o tédio e o sono.
Incapazes de se concentrar, eles espreguiçam e bocejam.
Especialistas advogam que os estudantes estão em extinção
porque a própria escola tornou-se anacrônica, tentando ainda domesticar um
público do século XXI, com métodos e conteúdo do século XIX.
Outros especialistas apontam um fenômeno que pode ser a
causa-raiz do processo de extinção dos estudantes: trata-se da dificuldade que
os jovens de hoje enfrentam para amadurecer e desenvolver-se intelectualmente.
Tomam como argumentos o que copiam e colam de entradas da
Wikipédia e do que mais encontram nas primeiras linhas do Google. E criticam
seus mestres, por serem incapazes de fazê-los (alunos) se sentir bem com eles
próprios.
Aprender cansa. Pensar dói.
Posso me considerar, hoje, como um estudante, mas posso te
garantir que quando entrei era um mero aluno. Obrigado a todos os professores e
amigos que me ensinaram o caminho de como alcançar conhecimento e entusiasmo para
conhecer mais à Deus, estudando sua Palavra.
A segunda
diferenciação é entre: fé x expectativa.
A expectativa quem tem é o mundo.
Porque para mim tenho por certo
que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a
ser revelada em nós. A ardente expectativa da
criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. (Romanos 8:18 e 19).
Nós cristãos temos fé.
Então, qual a diferença entre expectativa e fé? Vamos ler
Hebreus 11:1 a 3
Ora, a fé é a certeza de coisas que se
esperam, a convicção de fatos que se não vêem.
Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom
testemunho.
Pela fé, entendemos que foi o universo
formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das
coisas que não aparecem.
Por que eles alcançaram bom testemunho? Porque eles
entenderam, pela fé, que as coisas são criadas pela Palavra de Deus, de modo de
que o que é visível, não é feito à partir de outra coisa visível, o que é
visível é feito à partir de uma realidade INVISÍVEL da parte de Deus, por isso
no versículo 6 diz:
De fato, sem fé é
impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de
Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.
Isso quer dizer que sem fé não é difícil, que sem fé não é
proibido, mas que sem fé é IMPOSSÍVEL agradar à Deus. A pessoa pode se
esforçar, tentar, fazer o que for, mas se ela NÂO estiver movida de fé, ela
nunca vai ter uma relação agradável com Deus, porque a fé tem que ser na nossa
vida, a certeza e a convicção de quem Deus É, e a forma de como Deus trata as
coisas a partir de quem ELE É.
A nossa fé não está apoiada na expectativa de achismo em se
Deus vai ou não fazer, mas a nossa fé foi gerada a partir daquilo que nós vimos
Deus fazer, nós conhecemos a Deus a partir daquilo que Ele FEZ por nós, quando
em João 3:16, Ele ofertou seu Filho a nosso favor, aí então nós começamos a
CONHECER quem Deus É.
Essa fé então, não é uma confiança que eu tenho no que Deus
fará... é uma convicção que se forma na minha vida a partir do que Deus fez.
Porque tem gente achando que que fé é uma expectativa no que
Deus... FARÁ, e fé não é EXPECTATIVA no que Deus fará, fé é A CONVICÇÃO, É A
CONSCIÊNCIA, É A FORMA CORRETA DE PENSAR, sabendo que Deus já fez.
Tem gente achando que a fé está mais para uma paixão alucinada,
por uma coisa cega, para uma entrega irracional do que pra inteligência,
consciência e entendimento.
A fé meus irmãos, não é uma forma “burra”, não é uma forma
apaixonada, alucinada ou cega.
Fé é a forma mais sublime de inteligência.
Ela é racional, por isso foi dada aos homens e não aos
animais. Fé é a forma mais elevada de entendimento, é quando finalmente toda a
minha maneira de pensar e de agir está orientada, está balizada, está
determinada pelo conhecimento que eu tenho de Deus. Fé é CONHECIMENTO e não
CONFIANÇA, pois, como posso confiar em quem não conheço?
Esse conhecimento que tenho EM Deus, gera em mim uma tamanha
convicção que resulta em: PAZ, SEGURANÇA, E A ESTABILIDADE que eu preciso.
Então é pelo conhecimento de Deus que eu não sou ansioso
quanto ao dia de amanhã. É pelo conhecimento do AMOR de Deus e da GRAÇA de Deus
que foi manifesta a mim, que a minha vida está calcada em FÉ (Esperança) e não
em EXPECTATIVA.
Com toda a certeza, posso dizer que assim como eu deixei de
ser aluno e passei a ser estudante, deixei de viver na mera expectativa de que
se Deus fará algo ou não para viver a convicção de que Ele já FEZ e foi pela fé
que nesses 4 anos que passamos aqui, tivemos nosso caráter forjado e um preparo
para lá fora não fazer errado.
A terceira e última
diferenciação é entre: Discípulos x Religiosos
Há uma diferença enorme entre estes dois.
Os dois apontam para Cristo, os dois têm essência religiosa,
os dois soam bem, porém, um parte de Cristo para o homem e outro do homem para
Cristo.
O religioso é aquele que acredita, ou seja, ele dá crédito
aquilo que ele crê na intenção de obter de volta algo que seja de acordo com o
que foi investido. Ele crê em Deus a fim de não ser assaltado ou não ter uma
enfermidade. É uma partida do homem para com Deus. Eu creio, logo eu tenho que
obter algo em troca! O religioso está sempre disposto a fazer por Deus e para
Deus, mas nunca COM Deus. A diferença é sutil, porém muito verdadeira.
Vamos ler Marcos 10: 17 a 22:
E, pondo-se Jesus a caminho, correu um homem
ao seu encontro e, ajoelhando-se, perguntou-lhe: Bom Mestre, que farei para
herdar a vida eterna?
Respondeu-lhe Jesus: Por que me chamas bom?
Ninguém é bom senão um, que é Deus.
Sabes os mandamentos: Não matarás, não
adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, não defraudarás ninguém,
honra a teu pai e tua mãe.
Então, ele respondeu: Mestre, tudo isso tenho
observado desde a minha juventude.
E Jesus, fitando-o, o amou e disse: Só uma
coisa te falta: Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro
no céu; então, vem e segue-me.
Ele, porém, contrariado com esta palavra,
retirou-se triste, porque era dono de muitas propriedades.
Aqui está a figura do religioso! Uma pessoa que está
disposta a ir correndo ao encontro de Jesus, que está disposta a se ajoelhar e
chama-lo de Mestre em reconhecimento de sua inferioridade diante de Jesus, além
da preocupação acerca de sua salvação...
O interessante é que Jesus, cita os 6 dos 10 mandamentos, os
quais esta pessoa garante que se preocupava em guardá-los cuidadosamente, porém
havia um mandamento que Jesus não tinha destacado, o qual esta pessoa estava
quebrando, que é o 1° mandamento: Êxodo 20:3 a 6:
Não terás outros deuses diante de mim.
Não farás para ti imagem de escultura, nem
semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas
águas debaixo da terra.
Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque
eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos
filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem
e faço misericórdia até mil gerações daqueles
que me amam e guardam os meus mandamentos.
Este 1° mandamento
estava sendo quebrado, negligenciado por este jovem religioso e rico, e Jesus,
como sempre amando a todos os que se achegam a Ele propõe um concerto dessa
quebra de mandamento, livrando-o desse peso ao dizer para o jovem rico... Vende
tudo, dá aos pobres e terás um tesouro no céu e então SEGUE-ME...
Esta expressão:
SEGUE-ME... é a expressão que diferencia um DISCIPULO DE UM RELIGIOSO. O
discípulo ATENDE ao chamado, o religioso não, por estar preso as COISAS.
Eu nunca vi um
grupo tão convicto de seu chamado do que este! Um grupo disposto a servir à
Deus independente do lugar, pois compreenderam que o chamado não é geográfico e
sim ao serviço ao próximo!
Hoje é um dia de
muita alegria para todos nós, pois um ciclo se fecha para abertura de outro...
Talvez tenhamos
entrado aqui como simples alunos, mas fomos transformados em ESTUDANTES;
Talvez tenhamos
entrado aqui cheios de expectativas, achando que era aqui a moradia de Deus...
De expectativas frustradas, passamos a ter FÉ INABALÁVEL;
Talvez tenhamos
entrado aqui como religiosos querendo obter coisas de Deus... mas quero
declarar convicto do que estou dizendo... Estamos saindo verdadeiros DISCÍPULOS
de CRISTO que atendemos ao convite: SIGA-ME.
Obrigado a todos os
que, direta ou indiretamente contribuíram para o nosso crescimento, OBRIGADO
JESUS CRISTO POR TER DITO A NÓS... SEGUE-ME.