sexta-feira, 1 de maio de 2015

Um pouco sobre "Nessun Dorma"
Nessun Dorma é uma famosa ária da ópera Turandot, escrita por Giacomo Puccini.
Há diversas versões desta ária na internet, a começar pelas clássicas do Pavarotti e do Paul Potts.
Sobre este último, veja a partir de 5 minutos em https://www.youtube.com/watch?v=2P06eZxND7w
Na verdade, prefiro outras leituras sobre esta música, sendo todas elas instrumentais:
- Jeff Beck - Nessun Dorma (dalla Turandot di Giacomo Puccini)
https://www.youtube.com/watch?v=bTBCqmBjNxk
- (HD 1080p) Puccini's "Nessun Dorma" (Turandot), BBC Concert Orchestra
https://www.youtube.com/watch?v=2VoGVImqVsc&feature=youtu.be
- 15 Hooked on Classics Megamix [veja a partir de 06:45]
https://www.youtube.com/watch?v=TLEin952VfQ

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Ouça, curta e compartilhe The Sonlight Orchestra - We Are The Reason





Tenho a grata satisfação de compartilhar com todos vocês a belíssima música "We are the reason" na versão instrumentalizada pela The Sunlight Orchestra. Esta música foi traduzida em português para "Ele é a razão" e foi cantada primeiro na nossa língua pelo conjunto Som Maior, que você pode conferir aqui.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Discurso do Orador Luiz Carlos Coppolo na Formatura da Turma de Missiologia do CIEM em 22/11/2014




(fonte da foto e de dados deste evento: vide aqui )
Digníssima Diretora Executiva da União Feminina Batista do Brasil, Professora Lucia Margarida Pereira de Brito;

Digníssima Presidente do Conselho Administrativo do Centro Integrado de Educação e Missões, Irmã Roseli Martins Xavier Pinto;

Digníssima Diretora Executiva do Centro Integrado de Educação e Missões, Dr° Maria Bernadete da Silva;

Ilustríssimo Paraninfo da Turma 2014, Professor Odimar Gomes Junior;

Ilustríssima Coordenadora do Curso de Graduação: Professora Sarita Montiel Rodrigues Gonçalves;

Ilustríssima Professora Jilza Feitosa de Araújo;

Aos nossos queridos professores;

Nossos familiares;

Nossos amigos;

Nossos Irmãos em Cristo;

Formandos de 2014.

Hoje iremos refletir acerca de três pontos, diferenciando-as, para que todos possam compreender a nossa alegria de estarmos aqui, neste exato momento.

A primeira diferenciação é: Aluno x Estudante.

Um dia li um texto interessante, que mostrava a diferença entre alunos e estudantes.

No texto dizia que aluno é aquele que está regularmente num curso, de qualquer nível, duração ou especialidade, com a suposta finalidade de adquirir conhecimento ou ter direito a um título.

Já o estudante, é um ser autônomo que busca uma nova competência e pretende exercê-la paro seu benefício e benefício da sociedade.

O aluno recebe. O estudante, busca.

No texto diz que quando o sistema funciona, todos os alunos tendem a se tornar estudantes. Quando o sistema não funciona, todos os alunos se divorciam. Com isso cresce o número de alunos, porém diminui o número de estudantes no meio da massa discente.

Alunos entram e saem de sala de aula em bandos malemolentes, sentam-se nas carteiras como se fosse o sofá de suas casas, diante de uma TV aguardando o show a começar. Após 20 minutos, se tanto, vem o tédio e o sono. Incapazes de se concentrar, eles espreguiçam e bocejam.

Especialistas advogam que os estudantes estão em extinção porque a própria escola tornou-se anacrônica, tentando ainda domesticar um público do século XXI, com métodos e conteúdo do século XIX.

Outros especialistas apontam um fenômeno que pode ser a causa-raiz do processo de extinção dos estudantes: trata-se da dificuldade que os jovens de hoje enfrentam para amadurecer e desenvolver-se intelectualmente.

Tomam como argumentos o que copiam e colam de entradas da Wikipédia e do que mais encontram nas primeiras linhas do Google. E criticam seus mestres, por serem incapazes de fazê-los (alunos) se sentir bem com eles próprios.

Aprender cansa. Pensar dói.

Posso me considerar, hoje, como um estudante, mas posso te garantir que quando entrei era um mero aluno. Obrigado a todos os professores e amigos que me ensinaram o caminho de como alcançar conhecimento e entusiasmo para conhecer mais à Deus, estudando sua Palavra.

A segunda diferenciação é entre: fé x expectativa.

A expectativa quem tem é o mundo.

Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós. A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. (Romanos 8:18 e 19).

Nós cristãos temos fé.

Então, qual a diferença entre expectativa e fé? Vamos ler Hebreus 11:1 a 3

Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem.

Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho.

Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem.

Por que eles alcançaram bom testemunho? Porque eles entenderam, pela fé, que as coisas são criadas pela Palavra de Deus, de modo de que o que é visível, não é feito à partir de outra coisa visível, o que é visível é feito à partir de uma realidade INVISÍVEL da parte de Deus, por isso no versículo 6 diz:

De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.

Isso quer dizer que sem fé não é difícil, que sem fé não é proibido, mas que sem fé é IMPOSSÍVEL agradar à Deus. A pessoa pode se esforçar, tentar, fazer o que for, mas se ela NÂO estiver movida de fé, ela nunca vai ter uma relação agradável com Deus, porque a fé tem que ser na nossa vida, a certeza e a convicção de quem Deus É, e a forma de como Deus trata as coisas a partir de quem ELE É.

A nossa fé não está apoiada na expectativa de achismo em se Deus vai ou não fazer, mas a nossa fé foi gerada a partir daquilo que nós vimos Deus fazer, nós conhecemos a Deus a partir daquilo que Ele FEZ por nós, quando em João 3:16, Ele ofertou seu Filho a nosso favor, aí então nós começamos a CONHECER quem Deus É.

Essa fé então, não é uma confiança que eu tenho no que Deus fará... é uma convicção que se forma na minha vida a partir do que Deus fez.

Porque tem gente achando que que fé é uma expectativa no que Deus... FARÁ, e fé não é EXPECTATIVA no que Deus fará, fé é A CONVICÇÃO, É A CONSCIÊNCIA, É A FORMA CORRETA DE PENSAR, sabendo que Deus já fez.

Tem gente achando que a fé está mais para uma paixão alucinada, por uma coisa cega, para uma entrega irracional do que pra inteligência, consciência e entendimento.

A fé meus irmãos, não é uma forma “burra”, não é uma forma apaixonada, alucinada ou cega.

Fé é a forma mais sublime de inteligência.

Ela é racional, por isso foi dada aos homens e não aos animais. Fé é a forma mais elevada de entendimento, é quando finalmente toda a minha maneira de pensar e de agir está orientada, está balizada, está determinada pelo conhecimento que eu tenho de Deus. Fé é CONHECIMENTO e não CONFIANÇA, pois, como posso confiar em quem não conheço?

Esse conhecimento que tenho EM Deus, gera em mim uma tamanha convicção que resulta em: PAZ, SEGURANÇA, E A ESTABILIDADE que eu preciso.

Então é pelo conhecimento de Deus que eu não sou ansioso quanto ao dia de amanhã. É pelo conhecimento do AMOR de Deus e da GRAÇA de Deus que foi manifesta a mim, que a minha vida está calcada em FÉ (Esperança) e não em EXPECTATIVA.

Com toda a certeza, posso dizer que assim como eu deixei de ser aluno e passei a ser estudante, deixei de viver na mera expectativa de que se Deus fará algo ou não para viver a convicção de que Ele já FEZ e foi pela fé que nesses 4 anos que passamos aqui, tivemos nosso caráter forjado e um preparo para lá fora não fazer errado.

A terceira e última diferenciação é entre: Discípulos x Religiosos

Há uma diferença enorme entre estes dois.

Os dois apontam para Cristo, os dois têm essência religiosa, os dois soam bem, porém, um parte de Cristo para o homem e outro do homem para Cristo.

O religioso é aquele que acredita, ou seja, ele dá crédito aquilo que ele crê na intenção de obter de volta algo que seja de acordo com o que foi investido. Ele crê em Deus a fim de não ser assaltado ou não ter uma enfermidade. É uma partida do homem para com Deus. Eu creio, logo eu tenho que obter algo em troca! O religioso está sempre disposto a fazer por Deus e para Deus, mas nunca COM Deus. A diferença é sutil, porém muito verdadeira.

Vamos ler Marcos 10: 17 a 22:

E, pondo-se Jesus a caminho, correu um homem ao seu encontro e, ajoelhando-se, perguntou-lhe: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?

Respondeu-lhe Jesus: Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão um, que é Deus.

Sabes os mandamentos: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, não defraudarás ninguém, honra a teu pai e tua mãe.

Então, ele respondeu: Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude.

E Jesus, fitando-o, o amou e disse: Só uma coisa te falta: Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; então, vem e segue-me.

Ele, porém, contrariado com esta palavra, retirou-se triste, porque era dono de muitas propriedades.

Aqui está a figura do religioso! Uma pessoa que está disposta a ir correndo ao encontro de Jesus, que está disposta a se ajoelhar e chama-lo de Mestre em reconhecimento de sua inferioridade diante de Jesus, além da preocupação acerca de sua salvação...

O interessante é que Jesus, cita os 6 dos 10 mandamentos, os quais esta pessoa garante que se preocupava em guardá-los cuidadosamente, porém havia um mandamento que Jesus não tinha destacado, o qual esta pessoa estava quebrando, que é o 1° mandamento: Êxodo 20:3 a 6:

Não terás outros deuses diante de mim.

Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem

e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.

Este 1° mandamento estava sendo quebrado, negligenciado por este jovem religioso e rico, e Jesus, como sempre amando a todos os que se achegam a Ele propõe um concerto dessa quebra de mandamento, livrando-o desse peso ao dizer para o jovem rico... Vende tudo, dá aos pobres e terás um tesouro no céu e então SEGUE-ME...

Esta expressão: SEGUE-ME... é a expressão que diferencia um DISCIPULO DE UM RELIGIOSO. O discípulo ATENDE ao chamado, o religioso não, por estar preso as COISAS.

Eu nunca vi um grupo tão convicto de seu chamado do que este! Um grupo disposto a servir à Deus independente do lugar, pois compreenderam que o chamado não é geográfico e sim ao serviço ao próximo!

Hoje é um dia de muita alegria para todos nós, pois um ciclo se fecha para abertura de outro...

Talvez tenhamos entrado aqui como simples alunos, mas fomos transformados em ESTUDANTES;

Talvez tenhamos entrado aqui cheios de expectativas, achando que era aqui a moradia de Deus... De expectativas frustradas, passamos a ter FÉ INABALÁVEL;

Talvez tenhamos entrado aqui como religiosos querendo obter coisas de Deus... mas quero declarar convicto do que estou dizendo... Estamos saindo verdadeiros DISCÍPULOS de CRISTO que atendemos ao convite: SIGA-ME.

Obrigado a todos os que, direta ou indiretamente contribuíram para o nosso crescimento, OBRIGADO JESUS CRISTO POR TER DITO A NÓS... SEGUE-ME.

sábado, 16 de março de 2013

Divindade do Pai e do Filho indicada em João 17:3

Não raro os Testemunhas de Jeová (TJ) pinçam um trecho da Oração Sacerdotal de Jesus Cristo (Evangelho segundo João, capítulo 17), como prova definitiva de que só Jeová é Deus verdadeiro.

Eles se baseiam na sua própria tradução (Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas - TNM) e se baseiam ainda em várias traduções outras da Bíblia em português, em inglês e em espanhol, além de provavelmente nos demais idiomas, pois todas essas dizem algo como, por exemplo, "E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste." (João 17:3, na Tradução de João Ferreira de Almeida (JFA) Revisada - vide http://www.bibliaonline.com.br ).

A partir daí, os TJ concluem que Jesus Cristo não é Deus como o Pai, negando assim a plena divindade do Filho afirmada em outras partes da Bíblia Sagrada, inclusive no mesmo evangelho, como por exemplo 1:1-14 e 5:17-27. Se este entendimento merecesse prevalecer, a Bíblia seria contraditória.

Pessoalmente, tenho adotado e vivido um princípio que tem me ajudado em dificuldades assim.

"A Bíblia é a Palavra de Deus, logo é verdadeira, é perfeita e é totalmente coerente internamente. Se a interpretação que faço faz a Bíblia parecer contraditória, eu é que estou errado !!!"

Na verdade, o esclarecimento desta aparente contradição surge quando o estudante pesquisa a Bíblia nas línguas originais em que ela foi escrita. O auxílio humano ideal nesse sentido é uma tradução interlinear feita palavra por palavra, que indique para cada termo seu significado principal (e outras traduções variantes).

Por um lado, a tradução interlinear da Bíblia pela Sociedade Bíblica Brasileira dá em português o já conhecido texto de JFA Revista e Atualizada, sem acrescentar nada de novo a este estudo.

Por outro lado, a pesquisa mostrou que existe uma outra tradução, que desta vez compatibiliza plenamente Jo 17:3 com a divindade de Jesus confessada por outras passagens da Bíblia. Essa tradução é a seguinte:

 
Fonte: LUZ, Waldyr Carvalho. Novo Testamento Interlinear. São Paulo: Hagnos, 2010, p. 356

Então, no texto original em grego koiné, nessa parte de sua oração, Jesus, que é 100% Deus e 100% homem, está dizendo humildemente ao Pai que este é "só Deus verdadeiro", não negando que ele, Jesus, seja também Deus verdadeiro, mas reconhecendo ser também humano (veja Fp 2:1-11).

Dessa forma, essa oração mostra adequadamente a divindade do Pai, sem negar a mesma divindade do Filho (ver a glória tratada em Jo 17:5) ao mesmo tempo em que reconhece que este Filho tem também 100% de humanidade, iniciada com sua encarnação como filho biológico do Espírito Santo do Pai e de Maria.   

Louvado seja Deus Pai, Filho e Espírito Santo !!!

PS - para um adequado entendimento sobre a Trindade, veja

"Deus em Três Pessoas: a Trindade
A Doutrina da Trindade Revela-se progressivamente nas Escrituras. Podemos definir a doutrina da Trindade do seguinte modo: Deus existe eternamente como três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo, e cada pessoa é plenamente Deus, e existe só um Deus.
Três Declarações que Resumem o Ensino Bíblico
a. Deus é três pessoas. b. Cada pessoa é plenamente Deus. c. Há só um Deus.
(...)
Quais as distinções entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo?
1. As pessoas da Trindade têm funções primordiais diferentes em relação ao mundo.
Quando as Escrituras abordam o modo como Deus se relaciona com o mundo, tanto na criação quanto na redenção, afirmam que as pessoas da Trindade têm funções ou atividades primordiais diferentes. Isso já foi chamado de “economia da Trindade”, sendo o termo economia usado no sentido obsoleto de “ordenamento de atividades”.
2. As pessoas da Trindade existem eternamente como o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Não, não parece possível que essas coisas pudessem ocorrer, pois o papel de comandar, dirigir e enviar é apropriado à posição do Pai, segundo a qual se molda toda paternidade humana (Ef 3.14-15). E o papel de obedecer, partindo quando o Pai o envia e revelando Deus a nós, é apropriado ao papel do Filho, que é chamado Verbo de Deus (cf. Jo 1.1-5, 14, 18; 17.4; Fp 2.5-11). Esses papéis não poderiam ter sido trocados, senão o Pai deixaria de ser o Pai, e o Filho deixaria de ser o Filho. E, por analogia com essa relação, podemos concluir que o papel do Espírito Santo é igualmente apropriado à relação que ele já tinha com o Pai e o Filho antes que o mundo fosse criado. Essas relações são eternas, e não algo que ocorreu somente no tempo. Podemos deduzir isso primeiramente da imutabilidade de Deus (ver capítulo 11): se Deus existe hoje como Pai, Filho e Espírito Santo, então ele sempre existiu como Pai, Filho e Espírito Santo.
3. Qual a relação entre as três pessoas e o ser de Deus?
Primeiro, é importante afirmar que cada pessoa é completa e plenamente Deus; ou seja, que cada pessoa tem em si a absoluta plenitude do ser divino. Por outro lado, precisamos dizer que as pessoas são reais, que não são apenas modos diferentes de enxergar o ser único de Deus. (...)
4. Será que podemos compreender a doutrina da Trindade?
Certamente podemos compreender e saber que Deus é três pessoas, e que cada pessoa é plenamente Deus, e que só há um Deus. Podemos saber essas coisas porque a Bíblia as ensina. Além disso, podemos saber algumas coisas acerca do modo como as pessoas se relacionam umas com as outras. Mas o que não podemos compreender plenamente é como encaixar esses diferentes ensinamentos bíblicos. Perguntamo-nos como pode haver três pessoas distintas, como cada pessoa pode conter em si a totalidade do ser divino, e como, apesar disso, Deus é um ser único e indiviso. Isso não somos capazes de compreender. De fato, nos é espiritualmente saudável reconhecer abertamente que o ser divino em si é tão imenso que jamais poderemos vir a compreendê-lo. Isso nos humilha diante de Deus e leva-nos a adorá-lo sem reservas.
Mas também é preciso dizer que as Escrituras não nos pedem que creiamos numa contradição. Contradição seria dizer: “só existe um único Deus e não existe um único Deus” ou “Deus é três pessoas e Deus não é três pessoas” ou mesmo (semelhante à afirmação precedente) “Deus é três pessoas e Deus é uma pessoa”." (GRUDEM, Wayne. "Teologia sistemática atual e exaustiva". São Paulo: Vida Nova. 1999. p. 448 e resumo feito pelo próprio autor).

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

São Jorge: A historia verdadeira.

Hermes C. Fernandes
Em torno do século III D.C., quando Diocleciano era imperador de Roma, havia nos domínios do seu vasto Império um jovem soldado chamado Jorge de Anicii. Filho de pais cristãos, converteu-se a Cristo ainda na infância, quando passou a temer a Deus e a crer em Jesus como seu único e suficiente salvador pessoal. Nascido na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia, Jorge mudou-se para a Palestina com sua mãe, após a morte de seu pai. Tendo ingressado para o serviço militar, distinguiu-se por sua inteligência, coragem, capacidade organizativa, força física e porte nobre. Foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade.

Tantas qualidades chamaram a atenção do próprio Imperador, que decidiu lhe conferir o título de Conde. Com a idade de 23 anos passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo altas funções. Nessa mesma época, o Imperador Diocleciano traçou planos para exterminar os cristãos. No dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses. Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande coragem sua fé em Jesus Cristo como Senhor e salvador dos homens.

Indagado por um cônsul sobre a origem desta ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da VERDADE. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O QUE É A VERDADE?". Jorge respondeu: "A verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e nEle confiado me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade." Como Jorge mantinha-se fiel a Jesus, o Imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o Imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Porém, este santo homem de DEUS jamais abriu mão de suas convicções e de seu amor ao SENHOR Jesus. Todas as vezes em que foi interrogado, sempre declarou-se servo do DEUS Vivo, mantendo seu firme posicionamento de somente a Ele temer e adorar.

Em seu coração, Jorge de Capadócia discernia claramente o própósito de tudo o que lhe ocorria: “... vos hão de prender e perseguir, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, e conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome. Isso vos acontecerá para que deis testemunho”. (Lucas 21.12:13 – Grifo nosso). A fé deste servo de DEUS era tamanha que muitas pessoas passaram a crer em Jesus e confessa-lo como SENHOR por intermédio da pregação do jovem soldado romano. Durante seu martírio, Jorge mostrou-se tão confiante em Cristo Jesus e na obra redentora da cruz, que a própria Imperatriz alcançou a Graça da salvação eterna, ao entregar sua vida ao SENHOR. Seu testemunho de fidelidade e amor a DEUS arrebatou uma geração de incrédulos e idólatras romanos.
 
Por fim, Diocleciano mandou degolar o jovem e fiel discípulo de Jesus, em 23 de abril de 303. Logo a devoção a “São” Jorge tornou-se popular. Celebrações e petições a imagens que o representavam se espalharam pelo Oriente e, depois das Cruzadas, tiveram grande entrada no Ocidente. Além disso, muitas lendas foram se somando a sua história, inclusive aquela que diz que ele enfrentou e amansou um dragão que atormentava uma cidade...

Em 494, a idolatria era tamanha que a Igreja Católica o canonizou, estabelecendo cultos e rituais a serem prestados em homenagem a sua memória. Assim, confirmou-se a adoração a Jorge, até hoje largamente difundida, inclusive em grandes centros urbanos, como a cidade do Rio de Janeiro, onde desde 2002 faz-se feriado municipal na data comemorativa de sua morte.

Jorge é cultuado através de imagens produzidas em esculturas, medalhas e cartazes, onde se vê um homem vestindo uma capa vermelha, montado sobre um cavalo branco, atacando um dragão com uma lança. E ironicamente, o que motivou o martírio deste homem foi justamente sua batalha contra a adoração a ídolos...

Apesar dos engano e da cegueira espiritual das gerações seguintes, o fato é que Jorge de Capadócia obteve um testemunho reto e santo, que causou impacto e ganhou muitas almas para o SENHOR. Por amor ao Evangelho, ele não se preocupou em preservar a sua própria vida; em seu íntimo, guardava a Palavra: “ ...Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte” (Filipenses 1.20). Deste modo, cumpriu integralmente o propósito eterno para o qual havia nascido: manifestou o caráter do SENHOR e atraiu homens e mulheres para Cristo, estendendo a salvação a muitos perdidos.

Se você é devoto deste celebrado mártir da fé cristã, faça como ele e atribua toda honra, glória e louvor exclusivamente a Jesus Cristo, por quem Jorge de Capadócia viveu e morreu. Para além das lendas que envolvem seu nome, o grande dragão combatido por ele foi a idolatria que infelizmente hoje impera em torno de seu nome.


Fonte: http://www.genizahvirtual.com/2012/04/sao-jorge-historia-verdadeira.html#ixzz2GmKF0hl7
Acesso em 01/01/2013

domingo, 9 de dezembro de 2012

Pedido de ANULAÇÃO DE IMPOSIÇÃO DO LIVRO “XANGÔ, O TROVÃO”



Nós, pais e responsáveis por alunos, e outros cidadãos amigos do Colégio Pedro II, respeitosamente requereremos todas as providências cabíveis para que haja
ANULAÇÃO DE IMPOSIÇÃO DO LIVRO “XANGÔ, O TROVÃO”
2.         A Sra. Professora de Português Sue Helen ordenou em 24/10/2012 à Turma 606 da Unidade II – São Cristóvão que cada aluno compre o livro “Xangô, o Trovão”, de Reginaldo Prandi, para ser obrigatoriamente cobrado em avaliações desta disciplina.
3.         O site da Companhia das Letras que fala dessse livro “XANGÔ O TROVÃO - Outras histórias dos deuses africanos que vieram para o Brasil com os escravos”, (ISBN 9788574061580), mostra que este livro é premiado como formalmente muito bem escrito, mas mostra também que este livro é religioso, a ponto de ter recebido, entre outros, o seguinte comentário espontâneo  (ANEXO 1): “Eu acho que é legal falar sobre esse e outros orix's [“sic”] até porque eu sou um umbandista e gosto que isso apareça. Gustavo Lino Batista, Vila Velha, 06/03/2003
4.         Cleber Fabiano da Silva, Mestre em Educação e professor de graduação e pós-graduação da Associação Catarinense de Ensino (Joinville - SC), apontou em resenha que tal livro trata “de narrativas vivenciadas ainda hoje nos terreiros das religiões afro-brasileiras” e é justamente por isso que ele deveria ser publicado, como forma de combate ao preconceito contra elas (fonte: http://professorcleberfabiano.blogspot.com.br/2011/06/xango-o-trovao.html acesso 9/11/2012)
5.         Se o Colégio Pedro II que colocar seus alunos em contato com boa literatura, faça isso mas, por favor, não faça de modo a lhes dar – ou pior, mandar comprar – livro religioso, – e pior, um texto que será cobrado em avaliações futuras, valendo nota e podendo resultar em aprovação ou reprovação na matéria. Nem mesmo na disciplina facultativa “Ensino religioso” há tanta imposição!
6.         Com este ato de imposição de livro religioso a alunos, o Colégio Pedro II está ferindo a separação constitucional existente entre confissão religiosa e Estado (CF/88, art. 19, inc. I). Além disso, nenhuma lei vigente apoia essa escolha de livro religioso por estabelecimento público de ensino, nem mesmo a Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que em nenhum momento autoriza que haja ensino religioso nas escolas como parte da divulgação do acontribuição da história e da cultura afrobrasileira ao desenvolvimento social e econômico do país (vide http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm ).
7.         Os fins não justificam os meios. Não basta a escola pública ser laica, ela precisa parecer laica. Assim, este ato de imposição de livro religioso merece ser totalmente anulado, por ferir a separação constitucional existente entre confissão religiosa e Estado (CF/88, art. 19, inc. I). Nestes termos, pedem deferimento, e providências para que outros livros religiosos não sejam impostos.

Se você concorda com esse abaixo assinado, assine um resumo dele disponível em http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/10331 e divulgue-o aos seus amigos.  

quinta-feira, 7 de junho de 2012


VIDEOGAME TEM RISCO DE DESUMANIZAR CRIANÇA
Crianças que jogam até 16 horas de videogames por dia podem estar viciadas e desenvolver comportamento mais agressivo, intolerante e de isolamento da sociedade.
Os dados são de estudo da BAAM (sigla em inglês para Associação Britânica de Gerenciamento da Raiva).
Em uma pesquisa que ouviu 204 famílias do Reino Unido, a entidade ressalta os riscos do excesso da atividade e a necessidade de que os pais estabeleçam limites na relação que as crianças desenvolvem com os jogos eletrônicos.
Os pais de crianças entre 9 e 18 anos acreditam que o videogame influencie o convívio familiar e as habilidades sociais de seus filhos.
A pesquisa apurou que 46% dos pais acham que o excesso dos jogos leva a menos cooperação em casa.
"A situação mais típica que encontramos é da criança que se torna irritadiça e agressiva quando solicitada a arrumar o quarto, fazer os deveres de casa ou jantar, quando o que ela realmente quer é continuar jogando videogame", disse à BBC Brasil Mike Fisher, diretor da BAAM.
Na escola, professores se queixam de alunos com falta de concentração, sonolência, irritabilidade e dificuldades de interagir com os colegas.
Mas esses são apenas alguns dos efeitos que a obsessão pelos jogos pode causar, explica Fisher.
Estudos e exemplos práticos mostram que a continuidade do isolamento social pode levar a casos extremos como o dois dois adolescentes que mataram 12 colegas e um professor em Columbine, nos Estados Unidos, em 1999, e do norueguês Anders Breivik, que em julho do ano passado matou 69 pessoas em um ataque a uma colônia de férias.
Nos dois casos emblemáticos, os assassinos passavam mais de dez horas por dia jogando videogames violentos.
"Breivik admitiu jogar 'Call of Duty', um game de violência, por mais de 16 horas por dia, com o objetivo de treinar a coordenação necessária para atirar com eficiência", diz Fisher.
FUGA DA REALIDADE
Embora o início do interesse pelo videogame esteja relacionado a uma diversão saudável --estágio no qual muitas crianças e adolescentes permanecem e que não tem grandes efeitos nocivos--, o aumento do número de horas em frente da tela e o distanciamento do convívio social está ligado a uma fuga de questões emocionais.
"Atualmente as famílias e a escola não estão preparadas para lidar com a crescente frustração e outras dificuldades enfrentadas pelas crianças. Muitos encontram nos videogames uma realidade virtual para fugir de suas próprias emoções", diz Fisher.
Na visão da BAAM, que oferece tratamento e sessões de terapia a jovens entre 13 e 17 anos, em casos extremos a capacidade de empatia e cooperação com outros seres humanos chega a ser praticamente anulada.
Os resultados mostram que 67% das crianças jogam sozinhas, 38% com amigos e 54% em plataformas online.
Muitos adolescentes não conseguem mais se identificar com sentimentos de compaixão, solidariedade e outros aspectos de convivência em grupo, e alguns chegam a replicar as cenas de violência dos jogos na realidade, quando confrontados com desafios, ordens, pedidos ou situações em que ficam irritados com irmãos, amigos ou colegas de classe.
LIMITES
Os resultados da pesquisa britânica reforçam tais padrões psicológicos e alertam para a necessidade de os pais identificarem e tomarem atitudes.
Para Mike Fischer, as famílias precisam deixar claro às crianças e adolescentes que o desrespeito às regras da casa e o número excessivo de horas em frente à tela do videogame serão punidos.
"Achei que teríamos resultados ainda mais negativos, mas de qualquer forma são números preocupantes. Os pais precisam determinar a quantidade de horas que as crianças jogam. Muitos pais querem paz e tranquilidade, e assim a criança aprende que ao ficar irritada conseguirá o que quer", diz o diretor da BAAM, acrescentando que a entidade treina os pais a estabelecerem limites.

Fonte: site da Folha de São Paulo, reportagem"CRIANÇA FICA MAIS AGRESSIVA E ISOLADA COM EXCESSO DE VIDEOGAME", 06/06/2012 - 11h17 DA BBC BRASIL, disponível aqui acesso em 07/06/2012